Feminino Plural: as mulheres em destaque na Afluência!
por Olivia Tran
Enquanto as mulheres, as suas histórias, as suas reivindicações e as suas vitórias são universalmente celebradas no dia 8 de Março, Dia Internacional dos Direitos da Mulher, destacar a contribuição das mulheres ao longo da história e nos dias de hoje é um desafio quotidiano.
Desde a concepção e produção do canal e dos episódios pelas equipes das Alianças Francesas do Brasil, compostas majoritariamente de profissionais mulheres (Julie Parsy, Luana Pugliese, Emilie Jacament, Lucille Polizzi, Giulia Bettoni Braga, Olivia Tran), passando pelas vozes e participações de personalidades femininas francesas e brasileiras (Camila Pitanga, Djamila Ribeiro, Clémentine Spiler, etc.), até às histórias a descobrir nos podcasts, a contribuição e a presença das mulheres é significativa em Afluência, onde o feminino é plural!
AFluência destaca mulheres inspiradoras das mais diversas origens, culturas, épocas e áreas nas diferentes séries do canal de podcasts das Alianças Francesas do Brasil.
São artistas, figuras emblemáticas da história, cientistas, arquitetas, autoras, políticas, produtoras… Descubra, em francês e/ou português, as suas vozes e as suas histórias numa viagem sonora, ou aprendendo francês, nas diferentes séries do canal Afluência:
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a série para quem quer aprender mais sobre a língua francesa de uma forma divertida e lúdica.
Lançado no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o episódio “Féminin pluriel” revela algumas curiosidades sobre a língua francesa e as mulheres. Porque é que a palavra “femme” se pronuncia [fa-m]? O que é “femme au foyer”? E o que é uma “sage-femme”?
Em 1789, em França, no rescaldo da revolução francesa, a assembleia redigiu a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Mas metade da população foi esquecida: As mulheres. Dois anos mais tarde, a heroína revolucionária Olympe de Gouges redigiu a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã apelando às mulheres para que se unissem para reconhecer os seus direitos e alcançar a emancipação social e política.
O livro infantil “Gaia vai mudar o mundo”, de Paula Anacaona, conta a história de Gaia, um génio da matemática de 10 anos que está sempre a tentar perceber como as coisas funcionam. “Gaia vai mudar o mundo” é uma história ambientalista que transmite uma mensagem positiva sobre a diversidade e funciona como um pequeno manual ecológico, com exemplos concretos do que se pode fazer para mudar o mundo.
Racismo e machismo na televisão, mestiços e carnaval, Serena Williams, feminismo, cotas raciais, mobilização nas redes sociais, blackface… Nada escapa ao olhar aguçado da filósofa, feminista e ativista Djamila Ribeiro. Nas suas colunas, originalmente publicadas na imprensa, Djamila Ribeiro reage na hora a situações do quotidiano, abordando conceitos como patriarcado, direitos LGBT+ e empoderamento das mulheres, e evocando autoras de referência para o feminismo como Angela Davis e Simone de Beauvoir.
Descubra os retratos de mulheres lusófonas e francófonas que deixaram a sua marca na história da ciência. O pop’cast “Mentes pesquisadoras” é um convite para conhecer e valorizar o contributo das mulheres na ciência, seja pelas suas importantes descobertas, por terem sido pioneiras na sua área ou pela sua coragem em explorar novos caminhos. Para esse pop’cast, temos a honra de ter como madrinha a atriz Camila Pitanga, que empresta sua voz aos episódios em português.
Descubra a entrevista de Djamila Ribeiro pela escritora francesa Paula Anacaona, que a entrevistou no podcast Tête-à-tête em Novembro de 2021 para conversar sobre a sua carreira, a diáspora africana e o afro-feminismo. Filósofa, afro-feminista, colunista e activista brasileira, Djamila Ribeiro é autora de “Quem tem medo do feminismo negro?” e “Pequeno manual antirracista”. Considerada pela BBC como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo, em 2021 tornou-se a primeira brasileira a receber o BET International Global Good Award 2021, atribuído a figuras públicas que defendem iniciativas de mudança social.
Cantora e compositora carioca originária de São Gonçalo (Rio de Janeiro) cujo estilo musical mistura influências do reggae, hip hop, rap, pop e os sons africanos do Brasil, fez carreira musical na França, após se lançar além do mar, com coragem e determinação, para correr atrás dos seus sonhos musicais. A artista, convidada em novembro 2022 para realizar uma entrevista em “Tête-à-Tête” no palco do Festival Ondas Sonoras, o primeiro festival de podcasts e audiocultura das Alianças Francesas do Brasil, compartilha a jornada inspiradora que a levou do Rio para Paris, e a história do seu podcast “De Rio à Paris”.
Jornalista, cineasta e autora de uma série de livros e documentários sobre a situação mundial dos direitos humanos e do meio ambiente, Marie-Monique Robin, convidada a vir ao Brasil em 2022 para apresentar o seu documentário “A fábrica das pande,ias” compartilha as suas reflexões sobre o papel do.a.s jornalistas na transição ecológica e política, e a relação entre biodiversidade e saúde.